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uma performance sobre

pastorícia e transumância

Arriba ao Monte

Performance musical dedicada aos temas

da Pastorícia e da Transumância,

apoiando-se no Cancioneiro popular tradicional

de toda a faixa interior de Portugal,

com ênfase na região das Beiras.

Cantigas de lerar o gado, romances,

pregões de vendilhões, aboios...
Voz, peles e cordas ecoam por montes e vales...

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Canção do Maragato  |  Tradicional de Miranda do Douro

Antigamente, costumavam vir homens e mulheres de Espanha, os Maragatos, que se dedicavam a preparar a lã. Os maragatos cardavam a lã e fiavam a tapadura numa espécie de tornos. Chegavam pela primavera e ficavam até ao fim do verão, andando pelas aldeias portuguesas a fazer estes trabalhos.

In Dias, Jorge. Rio de Onor, Comunitarismo agro-pastoril, 1953

Arranjo e interpretação: Julieta

Gravação e Produção: Carlos Coelho

MaragatoArriba ao Monte
00:00 / 03:09

Romance da Pastora  |  Tradicional de Aljezur

Lição algarvia de um muito espalhado romance pastoril,

foi recolhida em Aljezur.

A singela melodia, em eólio, é de uma grande pureza de linha.

In Antologia da Música Regional Portuguesa | Algarve,

Fernando Lopes Graça e Michel Giacometti

Excerto

Arranjo e interpretação: Julieta

Gravação e Produção: Carlos Coelho

DeusTeSalveRosa-ExcertoArriba ao Monte
00:00 / 01:50
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Ciclo de concertos-homenagem em itinerância

Árvores que tocam

Símbolos de resiliência, as árvores são seres vivos que fascinam a humanidade desde a origem dos tempos. Dão-nos abrigo, conforto, alimento, oxigénio, protecção dos solos, beleza.

Todas as árvores são importantes. Mas algumas são nucleares para as comunidades, pela energia que geram ao seu redor: a procura do abrigo, da sombra, do alimento, da privacidade, da inspiração poética.

 Cada comunidade tem a sua preferida, a sua Árvore-Musa, que integra a memória colectiva local seja pela grandiosidade do seu porte, pela sua imponência na paisagem, pela sua incrível longevidade que faz dela testemunha dos principais marcos históricos da localidade, pela sua função insubstituível.

Trata-se de homenagear estes seres vivos, através de um concerto musical onde se agrupam temas do Cancioneiro popular, contos e lendas de tradição oral, excertos de tesouros da literatura nacional que a elas fazem referência, qual autêntica Ode a estes seres magníficos que tanto nos encantam.

Uma homenagem às Árvores Que (nos) Tocam.

Com música das raízes.

 
 
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uma criação

Vídeo de apresentação do projecto ÁRVORES QUE TOCAM

Conceito: Nuno Afonso | Produção e Realização: Laboratório Rural

Música tradicional com arranjos e interpretação de Julieta  |  Excerto do tema "Castanheiro da Serra" do CD No Castelo de Chuchurumel

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Ecos de Bandarra
à Bandurra

Bandarra foi uma figura emblemática e incontornável de Trancoso que aí viveu na primeira metade do Século XVI, onde escreveu um conjunto de Trovas que ficaram para a posteridade como proféticas. Se em vida do autor as suas Trovas atingiram uma notoriedade que o levariam aos calaboiços da Inquisição, depois da sua morte, a reputação do dom profético de Bandarra amplificou-se ainda mais.

Ao longo dos séculos, grandes criadores da Língua Portuguesa, como Padre António Vieira e Fernando Pessoa, citaram e escreveram a partir das Trovas de Bandarra.

O escritor trancosense Santos Costa diz-nos que também era dada a Bandarra a alcunha de Bandurra (que significaria boémio, farrista, pândego). Paralelo curioso, neste concerto as suas Trovas são acompanhadas musicalmente com uma viola Bandurra, também chamada de viola Beiroa, um instrumento de cordas tradicional da região raiana na Beira Baixa.

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Ecos de Bandarra à Bandurra
Solar dos Brasis, Séc.XVIII.
Torre do Terrenho. Agosto 2023.

Quando o repertório apresentado

vai crescendo conforme

o espectáculo vai viajando!

Bagagem

Que músicas cabem numa mala,

qual bagagem que arrastamos connosco

pelos trilhos que pisamos?

Bagagem de músicas e memórias e histórias  

que nos acompanha como impressão digital

que deixamos em cada lugar

onde permanecemos.

Instrumentos como a sanfona, o adufe, a concertina,

a viola beiroa ou a flauta pastoril

(mas também uma Loop Station

porque a Vida é um eterno ciclo que se repete

Ou não…)

acompanham romances, canções de romaria,

toadas de trabalho, oriundos do Cancioneiro tradicional popular português.

. . . Um projecto que se pretende esteja continuadamente a amadurecer, pois vão sendo incorporados, qual bagagem que vai crescendo, músicas tradicionais geograficamente próximas dos locais onde se apresentam os concertos ou que apresentem uma ligação com o público. A cada apresentação, estudam-se os cancioneiros e incorpora-se um pouco da tradição desse lugar ou algum tema específico que faça sentido. Assim, o repertório apresentado amplia-se conforme o espectáculo vai viajando: a bagagem vai crescendo e enriquecendo!

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